terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Tá vendo esse lápis???

Semana passada lá na agência chegaram uns estagiários novos pelo Sedez 10 pra reforçar a galera, tudo indo bem até que num dia daqueles explosivos um deles começa a pegar meus lápis, ir comprar uma carteira de hollywood e nunca mais voltar, é.. depois de ter achado ((my precious)) na copa minutos depois ele aparece e me pede outro lápis [tá de sacanagem] olhei pra ele e disse que tinha me lembrado de uma situação naquele exato momento, que hoje depois do almoço fui na Livraria Cultura, pra dormir um pouquinho naquele ar-condicionado massa!! E depois de ter visto uns Atlas bem gigantes e caros, descobrir uma seção que nunca tinha visto. Uma iluminação aconchegante e dvd bem baixinho de sei-lá-o-que, o sono véi batendo e vi que eram as prateleiras de religião, e eu nem sabia que isso existia, mais fui lá e fiquei dando uma olhada de longe, um cabra de pé sossegado e tranquilo, e tinha uma coruja sentada lendo três livros e muitas cruzes.. cheguei para o outro lado da força e tinha uns livros de autoajuda <-- Nova Regra da Língua Portuguesa, feio desse jeito).. de Bruxaria, Satangosth, Barrabás e o escambal. Todos bem acabados com capa dura, costuras, alguns com Hot-Stamp (aquela parada que brilha) e bem grandes e caros, então fui para o display de pokets e tinha um lá que me chamou atenção, 100 maneiras de como se livrar do azar, preto e branco,o bixo pequinininho das letras gigantes e capa peba.. fui ler né, nunca se sabe, tinhas uns artigos de Como evitar o azar, tipo, fazer sinais, e figas, ter amuletos, trevos o escambal, fui logo pra parte que me interessava Como se livrar do azar, quando ele aparecer, tava com umas mazelas mesmo.. vi um lá do gato preto que era pra cuspir no chão quando ele surgisse, outro que se um objeto seu cair... antes de apanha-lo você deve dá uma bixada e pisar duas vezes bem forte no chão, para que o azar se espante [¬¬ fala sério] na seqüência outro dizendo logo que “se o cara quebra, uma caneta, UM LÁPIZ, você deve quebrar mais dois, para não dar o mesmo azar nos outros”.. E É O QUE VAI ACONTECER COM OS SEUS DOIS BRAÇOS SE VOCÊ ESQUECER ELE DE NOVO POR AÍ... Pode ir filho, leva aí...

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Cazá, cazá, cazá cazá, SPORT!!!!


11 de Fevereiro de 2009,
era uma de quarta feira quente na pacata cidade de Recife, e de lua cheia ou ao menos tava quase lá, quando sairmos do Amarelo contentes pela vitória do Sport, time que ganhou de 3x1 do Central e foi Campeão do 1º Turno do Campeonato Pernambucano. Estava tudo bem tranqüilo, quando Ferrerinha decide ir andando pra casa, Pedro ia fazer o mesmo percurso de ônibus, e eu ainda estava com o troco da conta do bar no bolso, mais decidir ir para Cons. Aguiar acompanha meu nobre amigo, até porque sou maratonista e uma caminhada antes de chegar em casa iria me fazer bem e nessa hora ainda tinha lembrado da minha “Sorte de Hoje” do meu “Orkut” um desses sites de relacionamentos que ainda por cima chama o cara de sedentário. Enfim, fomos em direção sul para nossas humildes residências quando ouvi Ferna Boy pensando alto ”era bom que a Arena estivesse aberta”, nem dei bola e continuei andando e observando as paisagens quem passavam na minha frente, e foi de repente que Dr. Ferreira se virou e disse: “vamu chegar aqui na Arena?” - OI?! ”Aqui na Arena Virtual”, aterrisei e olhei para ele sem entender nada já querendo chegar logo em casa para destruir aquela macarronada e perguntei “tu vai fazer o que na Arena?” “vou ver o meu orkut!” - COMO?! “é, vou adicionar um perfil de uma doida e depois vou nessa, bora comigo, só vou demorar 15 minutinhos”. Pensei comigo mesmo... São 11:27 da noite, eu tô com um alien na minha barriga, deixei de pegar o busão pra pra fazer um Pit Stop num lugar chamado “Arena Virtual” pra esse bixo adicionar boisinha no “Orkut” em 15 minutos?!?! tá fácil demais, pai!!! logo percebi que o (((PODER DA PERSUASÃO-SÂO-SÃO))) estava sendo usado naquele exato momento e então recusei o convite. “Vô não, vei.” seu olhos estavam vidrantes e sua expressão era uma mistura clara de surpresa e dor irônica ao mesmo tempo, foi então que ele começou com os bombardeios apelativos de “vamu nessa brother” e entre outros. Sua voz aumentava e eu conseguia notar seu timbre ficar mais grave a cada emolamentação, porém não adiantava de nada e percebendo minha tranqüila e equilibrada decisão, começou a ficar irritado, suas veias faciais estavam explodindo e logo foi vencido pelo cansaço.. Lá se foi contornando uma galeria e depois de três longos passos voltou a cabeça sobre o ombro e jogou sua última cartada “vamu ness...tsc!” deu as costas puto e foi embora com o drama da Paixão de Cristo atrás dele, continuei rumo ao doce-lar com aquela sensação de dever cumprido, aliviado e com mais fome ainda, não sei ao certo o que ele foi fazer nesse tal lugar chamado “Arena” entretanto, meu estomago ôco e congelado me salvou naquela noite.